terça-feira, 30 de agosto de 2011

AVALIAÇÃO DE LINGUA PORTUGUESA - 3º ANO A


AVALIAÇÃO DE LINGUA PORTUGUESA DA ESCOLA FRANCISCO HOLANDA MONTENEGRO

Nome: ______________________________ Série: ________ Nº_______ Data: _______/_______/________ Profa. Socorro Batista

01. (UFRGS-RS) Lima Barreto é um autor que se caracteriza por criar tipos:
a. rústicos, ligados ao campo.
b. aristocratas, ligados ao campo.
c. aristocratas, ligados à cidade.
d. burgueses, ligados à cidade.
e. populares, ligados ao subúrbio.

02. (PUC-RS) Na figura de....., Monteiro Lobato criou o símbolo do brasileiro abandonado ao seu atraso e miséria pelos poderes públicos.
a. O Cabeleira
b. Jeca Tatu
c. João Miramar
d. Blau Nunes
e. Augusto Matraga

03. (PUC-RS) A obra pré-modernista de Euclides da Cunha situa-se entre a..... e a ..... .
a. História - Psicologia
b. Geografia - Economia
c. Literatura - Sociologia
d. Arte - Filosofia
e. Teologia - Geologia

04. (FAUS-SP) Criador da literatura infantil brasileira. Criticado por seu agnosticismo, pois era influenciado pelo evolucionismo, positivismo e materialismo de fins do século passado.
a. Monteiro Lobato
b. Jorge de Lima
c. Rui Barbosa
d. José de Anchieta
e. José Lins do Rego

05. (UFR-RJ)
"Crítico feroz do Modernismo, grande incentivador da disseminação da cultura, defensor dos valores e riquezas nacionais; conhecido, particularmente, pela sua grande obra infantil, em que se destacam os personagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo." O nome do autor a que se refere a afirmativa acima é:
a. Lima Barreto
b. José Lins do Rego
c. Monteiro Lobato
d. Mário de Andrade
e. Cassiano Ricardo

06. (UFR-RJ) O autor de Triste fim de Policarpo Quaresma é um pré-modernista e aborda em seus romances a vida simples dos pobres e dos mestiços. Reveste o seu texto com a linguagem descontraída dos menos privilegiados socialmente.
O autor descrito acima é:
a. Euclides da Cunha
b. Graça Aranha
c. Manuel Bandeira
d. Lima Barreto
e. Graciliano Ramos

07. Observe as frases e reescreva aquela em que deve ser colocado o acento indicativo de crase, justificando seu emprego.

a) Fui a pé ao colégio.
b) Fui a padaria para minha mãe.
c) Não falei a ninguém sobre o assunto.

08. Complete as frases com pronome relativo adequado.

a) Na hora pensei que fosse algum amigo .... eu não conhecesse. (Fernando Sabino)
b) Saiu como ....... não quer nada.
c) Vamos à cidade .......... eu vivi até os 18 anos.
d) Guardaram para nós o mesmo carinho com .............. tinham recebido os estrangeiros.
e) Fixei os olhos nas flores, ......... cores me impressionaram.

09. Junte as duas orações num só período, usando o pronome relativo adequado.
a) A caneta é de plástico. Nós compramos a caneta.
b) A casa é azul. Eu nasci nessa casa.
c) O menino está doente. O pai do menino é escritor.
d) O aluno estudou. O aluno fará a prova com facilidade.
e) A cantora lançou um novo disco. Nós gostamos muito da cantora.

10. Das cinco frases a seguir, duas não estão adequadas à regência verbal recomendada pela variedade culta da língua. Assinale-as.
a) Ele jamais ousaria desobedecer ao pai.
b) Ele jamais ousaria desobedecer à mãe.
c) As crianças preferem mais as festas do que os passeios.
d) É inacreditável alguém simpatizar com aquele político arrogante.
e) Meu amigo aspirava o cargo de gerente.

11. Re-escreva as frases, substituindo o verbo em destaque pelo indicado nos parênteses. Faça as adaptações necessárias para adequar a regência verbal à norma culta.
a) Os animais amestrados respeitam os seus treinadores. (obedecer)
b) Por que você não ficou no clube ontem? (ir)
c) A miséria mundial atingiu uma situação trágica. (chegar)

12. Complete as orações adjetivas com:
a que - em que - de que
a) O carro ........ viajávamos quebrou.
b) O livro ...... falamos está esgotado.
c) Não havia peça teatral ...... ele não assistisse
d) As coisas ....... gostamos são muitas.
e) O colégio ...... estudamos é especial

Para responder aos testes 13 a 14, leia o texto que segue.

A conhecida fábula da formiga e da cigarra é um exemplo perfeito para demonstrarmos a percepção que muitos têm da publicidade.
Convém, pois, relembrá-la aqui. A história conta que a formiga trabalhou o ano inteiro, juntando provisões para enfrentar o inverno, época na qual não poderia sair de casa e enfrentar o rigor do frio. A cigarra, por sua vez, comportando-se de forma oposta, cantou o tempo todo, vindo a sofrer no inverno, quando não tinha como se proteger do frio, nem comida para se alimentar.
A interpretação tradicional dessa fábula nos ensina, de maneira maniqueísta, que a formiga trabalha e é previdente, ao passo que a cigarra apenas canta e, portanto, merece passar pelas adversidades.
Cabe, no entanto, uma outra interpretação, em que associamos o trabalho da formiga ao canto da cigarra numa relação de simbiose. Nesse caso, as duas personagens trabalham. A formiga se desdobra, mostrando enorme capacidade de mobilização e um poder de organização modelar. Já a cigarra atua de outra forma: o canto é seu trabalho. E é por intermédio do canto que ela divulga o labor da formiga e, inclusive, a estimula a mover-se
Sob esse ponto de vista, podemos comparar as várias etapas do trabalho da formiga ao marketing. E o canto da cigarra, à propaganda. (...) a interpretação tradicional é aquela que predomina e impõe à publicidade uma "imagem" que não corresponde à realidade, mas apenas à sua aparência. Assim, a cigarra incorpora o mal e, por isso, pode ser atacada facilmente; a formiga representa o bem, e, portanto, deve ser poupada. Aparência e realidade se confundem na percepção coletiva e dão à propaganda o papel de vilã, aliada principal do capitalismo na reprodução de sua ideologia pelos meios de comunicação de massa.
João Carrascoza, Estudos sobre a retórica do consumo.

13. A respeito do texto transcrito, leia as afirmações abaixo.

I. Segundo o texto, a interpretação tradicional de "A cigarra e a formiga" representa metaforicamente o que efetivamente ocorre com a propaganda e o marketing: enquanto a primeira merece os males aos quais é exposta, o segundo tem extrema capacidade de trabalho.
II. De acordo com o autor do texto, a formiga da fábula é mais merecedora de benefícios do que a cigarra, uma vez que representa o mundo do trabalho.
III. Fazendo uso de um termo referente ao campo semântico dos animais, o texto defende que há uma "simbiose" entre a cigarra e a formiga ou, metaforicamente, entre a propaganda e o marketing.
IV. O autor do texto se contrapõe à visão maniqueísta a respeito da propaganda, que a julga como aliada do capitalismo.

São corretas as afirmações:
a. I e II.
b. II e III.
c. III e IV.
d. II, III e IV.
e. I e IV.

14. Assinale a alternativa que apresente a opinião do autor do texto transcrito.

a. "a formiga trabalha e é previdente, ao passo que a cigarra apenas canta e, portanto, merece passar pelas adversidades." [3.o parágrafo]
b. "associamos o trabalho da formiga ao canto da cigarra numa relação de simbiose." [4.o parágrafo]
c. "A formiga se desdobra, mostrando enorme capacidade de mobilização e um poder de organização modelar." [4.o parágrafo]
d. "a cigarra incorpora o mal e, por isso, pode ser atacada facilmente; a formiga representa o bem, e, portanto, deve ser poupada." [6.o parágrafo]
e. "Aparência e realidade se confundem na percepção coletiva e dão à propaganda o papel de vilã" [6.o parágrafo]

15. No período "Convém, pois, relembrá-la aqui.", o termo destacado estabelece relação de:
a. explicação
b. conclusão
c. exemplificação
d. conformidade
e. consequência

16. Assinale abaixo a única frase que apresenta exatamente o mesmo sentido do período "A interpretação tradicional dessa fábula nos ensina, de maneira maniqueísta, que a formiga trabalha e é previdente, ao passo que a cigarra apenas canta e, portanto, merece passar pelas adversidades."
a. De maneira maniqueísta, a interpretação tradicional dessa fábula nos ensina que a formiga trabalha e é previdente, ao passo que a cigarra apenas canta e, portanto, merece passar pelas adversidades.
b. A interpretação tradicional dessa fábula nos ensina que a formiga trabalha de maneira maniqueísta e é previdente, ao passo que a cigarra apenas canta e, portanto, merece passar pelas adversidades.
c. A interpretação tradicional dessa fábula nos ensina que a formiga trabalha e é previdente, ao passo que a cigarra, de maneira maniqueísta, apenas canta e, portanto, merece passar pelas adversidades.
d. A interpretação tradicional dessa fábula nos ensina que a formiga trabalha e é previdente, ao passo que a cigarra apenas canta e, portanto, de maneira maniqueísta, merece passar pelas adversidades.
e. A interpretação tradicional dessa fábula nos ensina que a formiga trabalha e é previdente, ao passo que a cigarra apenas canta e, portanto, merece passar pelas adversidades de maneira maniqueísta.

Leia a sinopse do filme "A Vítima Suspeita", publicada no site de um canal de TV, para responder aos testes 17 e 18.

Jovem mãe torna-se suspeita pelas autoridades depois de informá-las sobre o seqüestro de seu bebê. Ela deve encontrar os culpados para poder livrar-se desta situação.

17. A preposição "por" em "torna-se suspeita pelas autoridades" não é a mais adequada para indicar a ideia de que o relato da jovem mãe sobre o sequestro do filho a comprometeu frente às autoridades. Assinale a única frase em que não se corrigiu o equívoco do texto original.

a. Jovem mãe é considerada suspeita pelas autoridades.
b. Jovem mãe torna-se suspeita para as autoridades
c. Jovem mãe passa a ser suspeita segundo as autoridades.
d. Jovem mãe é julgada suspeita em função das autoridades.
e. Jovem mãe transforma-se alvo da suspeita das autoridades.
18. Observe as hipóteses de desenvolvimento para a oração subordinada adverbial reduzida presente em "Ela deve encontrar os culpados para poder livrar-se desta situação".
I. ainda que possa se livrar desta situação
II. de modo que possa se livrar desta situação
III. para que possa se livrar desta situação

O desenvolvimento sugerido e a circunstância expressa estão corretos apenas em
a. I - concessão.
b. II - consequência.
c. III - finalidade.
d. II - finalidade.
e. III - conformidade.
19. Leia o seguinte comentário do crítico Alfredo Bosi sobre o romance Dom Casmurro, de Machado de Assis.

Bento não vê na bem - amada olhos enviesados para os lados ou para baixo; vê olhos de ressaca, intuição perturbadora, metáfora sugestiva que transfere para as vagas do mar, do mar que voltará tragando Escobar, o fluxo e o refluxo do olhar, figura da vontade de viver e de poder, uma só energia latente naquela mulher, "mais mulher do que eu era homem", como Bentinho admite na sua confissão de fraqueza que inverte a posição de classe e a faz esquecida ou inoperante.
O enigma do olhar.

Sobre o texto transcrito, assinale a alternativa incorreta.

a. Na primeira oração do trecho, o crítico refere-se, indiretamente, à expressão "olhos de cigana oblíqua e dissimulada", criada por José Dias.
b. De acordo com Alfredo Bosi, a metáfora "olhos de ressaca" sugere a perturbação sentida por Bentinho diante de uma mulher poderosa e voluntariosa.
c. O texto faz referência tanto à primeira quanto à segunda ocorrência da imagem "olhos de ressaca" na obra, relativa ao velório de Escobar.
d. "Capitu era mais mulher do que eu era homem" é uma frase a que o crítico se refere e que fora proferida pelo narrador para sugerir as dúvidas que o atormentavam.
e. O fato de Capitu ser "mais mulher" do que Bentinho "era homem" é vista, pelo crítico, como capaz de subverter a hierarquia social. O relogio não fez a leitura da aluna porque suas digitais são de baixa qualidade em que se inscrevem essas personagens.




 

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